10 de dezembro de 2015

O Brief Criativo

Já parou para pensar que o brief criativo é uma peça publicitária? Claro que sim. Embora ele não seja veiculado - e os consumidores nunca saberão que ele existiu - essa peça desenvolvida internamente na agência é mandatória para o bom desenvolvimento de qualquer campanha.

Quem é que dá o pontapé inicial para a produção dessa peça? Acertou, se disse Atendimento!

O verdadeiro objetivo dessa ferramenta é compartilhar informações valiosas, criar consenso, alinhar expectativas e estabelecer objetivos claros para todas as partes envolvidas no projeto, tanto da parte do cliente como da agência. É no brief criativo que a gente deve informar O QUE deve ser dito para que a criação resolva COMO será dito.

A qualidade do brief é proporcional ao trabalho criativo que dali deriva. Brief ruim, campanha ruim, simples assim. Portanto, é trabalho que jamais pode ser negligenciado ou relegado a segundo plano.

Existem vários modelos de briefs criativos. Muitas agências desenvolvem o seu próprio modelo e constantemente revisam esse documento, aperfeiçoando-o. Há quem critique o uso de modelos prontos alegando que eles podem engessar o pensamento, em vez de ajudar. É claro que o que menos importa é o modelo de formulário em si, mas o formulário realmente ajuda no raciocínio que cada um desenvolverá a partir dali. É essa a função desse documento e é por isso que ali constam determinados tipos de proposições e perguntas que visam a ajudar o raciocínio de quem o escreve.

Quer entender melhor do que estamos falando? Veja abaixo alguns  modelos que selecionei e traduzi. Você vai notar que eles se parecem muito, que no fundo as perguntas ou tópicos  são apresentados de forma mais resumida ou mais abrangente, mas todas levarão ao mesmo caminho. Se a sua agência não tem um modelo próprio, você pode se inspirar e construir um a partir daqui. Divirta-se e faça bom uso!


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