24 de julho de 2013

A Tecnologia Móvel, Cannes, o Propósito das Marcas e o que Temos a Ver Com Isso

As tecnologias digitais mudaram radicalmente a forma como as pessoas vivem. Mas há quem ainda discuta a inclusão digital com o foco em posse e uso de computadores. Na verdade, devemos entender a inclusão como acesso e não necessariamente posse. Quando pensamos então em dispositivos móveis, isso fica ainda mais claro. As tecnologias móveis estão presentes até mesmo em áreas onde escolas, livros e (até) computadores são escassos. O preço do telefone celular, por exemplo, vem diminuindo e, consequentemente, mesmo em áreas de extrema pobreza, mais pessoas têm oportunidade de ter ou pelo menos utilizar esse dispositivo. 

Muitos projetos pelo mundo vêm demonstrando que a utilização de dispositivos móveis pode revolucionar a forma de ensinar e aprender. A própria Unesco desenvolveu e disponibilizou esse ano o documento Policy guidelines for mobile learning com uma ampla defesa das vantagens do uso da tecnologia móvel, dentre elas não só o entendimento de que hoje o ensino e a aprendizagem não podem se limitar à sala de aula, mas também para minimizar os efeitos da interrupção ou ausência da educação em áreas de risco social e pessoal, como em campos de refugiados, zonas de conflito, e áreas remotas do planeta. O objetivo do documento é fornecer um “mapa do caminho” para aqueles que desejam implantar políticas de ensino-aprendizagem utilizando a tecnologia móvel.

E o que nós temos a ver com isso? Tudo. Basta dar uma passeada pelo que foi apresentado no Festival de Criatividade de Cannes desse ano e ver que, cada vez mais, as marcas estão buscando um propósito como forma de aproximação das pessoas, de conexão com a realidade e de utilidade num sentido mais amplo. Nessa levada, estão as empresas de tecnologia digital. Só para ilustrar, dê uma olhada nesse case, Grand Prix de Mobile, da agência DM9 Jayme Syfu (Filipinas) para seu cliente Smart Comunications: 




E você, o que tem feito para inspirar sua agência a propor e os clientes a aprovar campanhas com um propósito?

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