4 de junho de 2011

Ah, Essa Gente Fofa...

O que todos desejamos no fundo no fundo é uma vida sem conflito. Preferencialmente, que ninguém discorde da gente. Que a gente concorde com tudo de pronto, sem ajustes ou reajustes – que delícia! Mesmo quando repetimos o velho clichê “se todos gostassem do amarelo, o que seria do vermelho?”, a gente quer é se convencer de que a vida será monótona se todos pensarem da mesma forma, mas desejamos mesmo uma vida com menos trabalho de convencimento e em total harmonia.

Só que as coisas não são assim. Sendo diferentes, temos visões diferentes sobre um mesmo problema, sobre como conduzir o barco. Sentimos e realizamos as coisas ao nosso modo, o que nem sempre agrada ao outro... fazer o quê?

Abordei esse papo todo porque isso tem muito a ver com o exercer da função de Gestor de Contas. Dá um trabalho imenso fazer as coisas acontecerem. Saber que isso depende – e muito – do seu próprio empenho. O que nem sempre será sequer notado, a menos que você cometa um erro (ossos do ofício). Para conseguir as coisas certas, no tempo certo, no budget certo, você terá mesmo que chamar à responsabilidade aquele que procrastina quando o deadline está acenando para você, cobrar rapidez, cobrar excelência execucional, apontar falhas para que se possa corrigi-las. Mas isso não torna as pessoas suas inimigas. Elas podem ficar com uma raiva momentânea, mas trabalho é trabalho. Nada pessoal, como diria Donald Trump.

Aquele Atendimento que quer estar bem com todo mundo está com medo de exercer sua função, isso sim. E por isso corre o risco de exercer muito mal sua atividade. Aquele romântico que pensa que todo mundo tem que se dar bem o tempo todo é, simplesmente, um idealista.

Você, Gestor de Contas, deve ter foco. Não desrespeitar as pessoas, mas saber lutar em prol do resultado final, mesmo que para isso haja um conflito aqui e ali. Faz parte. Fazer a coisa acontecer é o porquê de estarmos aqui. Sim, tem até gente por aí que quer ser amado todo tempo, e por todo mundo; os fofos. Esses poderão até manter o seu emprego, mas pelo motivo errado. Não será pela sua eficiência, pelo seu excelente trabalho. Mas cada um sabe de si, não é mesmo?

Um comentário:

Brena Braz disse...

Olá! Já fui atendimento um bom tempo e, cansada de passar raiva, larguei tudo e virei maquiadora. Hoje estou feliz fazendo o que gosto e não aconselho ninguém a "ingressar" nesse ramo de publicidade. kkk