27 de abril de 2008

Sapo na Panela ou Criatividade Ainda Que Tardia

Você já deve ter ouvido aquela história de que, se jogarmos um sapo numa panela com água fervendo, ele pula fora rapidinho. Mas se colocarmos o bicho numa panela com água fria e formos esquentando a água aos poucos, ele fica por lá e acaba cozinhando sem se dar conta. Não sei se é verdade, biologicamente falando, mas a metáfora é boa para ilustrar como a gente acaba se “acostumando”, se “adaptando”, se “acomodando” e ...

Todo esse intróito para dizer que ser Atendimento não implica em não ser criativo. E que nem sempre trabalhar com Criação implica em ser criativo per se. Pensar “fora da caixa” é coisa que se aplica a todos e não a determinadas funções de uma agência. É coisa que se aplica à sua vida e não somente ao seu trabalho. É isso o que aprendi no bacanérrimo Workshop de Criatividade, conduzido pelo redator e poeta Paulo Azeredo. Nas palavras do próprio Paulo: “Trabalhamos muitos talentos, bloqueios e potencialidades como a percepção, a versatilidade, o medo de tentar, novos olhares, ousadia, iniciativa, auto-confiança, quantidade/qualidade, rapidez, pertinência, adequação, foco, observação, síntese, nível de exigência, o prazer e a emoção de criar.”

Quando a gente se acostuma a pensar de um jeito, a realizar coisas de uma mesma forma e com uma mesma fórmula, acaba ficando “preso na roleta”. Você pode até ser supereficiente, mas não necessariamente eficaz. Por isso, acho legal a gente correr atrás de fazer realmente a diferença, de nos aproximar do core business das agências, isto é, do produto criativo. Assim a gente se integra no processo, chegando perto da Criação e trazendo a Criação para perto da gente.

Um comentário:

P.A. disse...

Kátia,
posso te garantir que o bom profissional de criação está absolutamente aberto a uma integração cada vez maior com o atendimento. E a criatividade pode e deve fazer muito bem esse meio de campo.É a colaboração que tem que prevalecer, não a competição.
Foi um prazer tê-la com a gente.
Abração.